Porque o Botafogo contribuiu para
a Tropicália?
Fui abduzido a assistir “Tropicália” e
posso afirmar-lhes com toda a segurança que este é um baita documentário. Não
apenas por seus depoimentos e vídeos históricos, mas principalmente por ter uma
estética arrojada e uma narrativa envolvente. Um filme emocionante para todos
aqueles que veem no movimento um sopro de liberdade artística misturada com uma
inalação de tudo o que pode ser considerado tenro, bento, severo, divino e
maravilhoso.

Prezados amigos, junte a malandragem de
um Garrincha, a inteligência de um Gérson, uma poética retórica de um Neném
Prancha, um protestantismo de um Afonsinho e um rancor, eternamente juvenil, de
um João Saldanha que você terá o mais puro conjunto de insanidade já visto.
Eles são os verdadeiros mutantes alquimistas do cosmo tropical
latino-americano. Sem estes, envoltos em um manto místico de proteção
amedrontadora, os músicos, cineastas e artistas plásticos não teriam inspiração
criativa nem para ir até a padaria.
Assim como o movimento sempre foi
contrário ao rótulo de MPB, nós também sempre haveremos de ser contrários ao rótulo
de time popular. Para coroar esta didática, hoje completam exatos quarenta e quatro
anos da histórica final da Taça Guanabara. Aquela que fez adormecer a maioria
dos carentes; E que fez enlouquecer os bons da cabeça e sedentos do pé.
Salve a bossa, sa, sa!
Salve a Ypióca, ca, ca, ca, ca!
HAHAHAH 40 ANOS DAQUELA taça guanabara hahhaa
ResponderExcluirbotafoguense bom de cabeça não existe
Valeu Pedrão, texto afiado!
ResponderExcluirUm abs direto da Austrália